Estamos de volta!!! :-D
Em uma semana que começou com um calor de fevereiro e terminou com frio e chuva de outono, passando pelo frio do inverno, minha garganta está quase entrando em greve. E com certeza Gramado contribuiu muito para meu estado enfermo nesta segunda-feira.
Quando cheguei lá no domingo para cobrir a abertura oficial do Festival de Cinema de Gramado e do encerramento das atividades do Granimado (dentro da programação do Gramado Cine Vídeo), faziam 22 graus na serra gaúcha. A tempertura só foi cair lá pelas onze horas da noite. Foi mais ou menos nessa mesma hora, sentado na frente da rua coberta, esperando o Zé gravar suas últimas passagens, que pensava comigo mesmo: O que é o Festival de Cinema de Gramado? Quel é a intenção disso tudo? Será que estamos em um espaço de democratização do cinema latino-americano (que foi dito na coletiva de imprensa de lançamento do festival), ou isso aqui é mais um evento criado para simplesmente badalar?
Confesso que não sou um expert em cinema. Principalmente quando falamos em produções latino-americanas. Mas não é preciso ser um expert para entender que Grmado vive uma crise de identidade. Ao mesmo tem que não consegue contemplar os longas mais "cults", não atraindo todos os nomes do cinema fora do grande circuito aqui da América do Sul, também não consegue atrair produções mais populares. E como isso afeta o Festival? Sem produções de apelo não tem público, sem público não tem artistas, sem artistas não têm tapete vermelho, sem tapete vermelho não têm fãs, sem fãs não tem turismo... é um ciclo vicioso.
Um exemplo do que eu falo: Na abertura oficial do festival, a pessoa que mais fez sucesso com as tietes que ficam do lado de fora do tapete com suas máquinas fotográficas digitais a postos foi um jornalista gaúcho: Tatata Pimentel! Artistas??? nada... a não ser com a chegada de Walmor Chagas e Ingra Librato... mas pergutna para as adolescentes de 15 anos que estavam por lá para ver se elas sabiam quem era... Enfim, o Festival precisa se reencontrar!
Agora, as cenas que vemos por lá são de matar de rir. Eu já falei que estava muito calor domingo, não é mesmo? Então reapara na fotinhu do queridinho ator global ai embaixo (que na hora eu não sabia o nome, mas sabia que era famoso por ter muitos gritinhos em volta):
22 gruas na rua, e de cachecol e casaco??? É só para dizer que estava em Gramado? Ou talvez a empresa que estava patrocinando a vinda dele precisava de uma prova que ele estava na serra... sei lá, mas que é engraçado é!
Daqui a pouco tem mais gramado!!!! :-D
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3 comentários:
Bah! Festival de Cinema de Gramado já se foi. Hoje o pessoal só vai por um único objetivo: a pegação nas festas. É só isso que tem lá. Festas, festas e mais festas.
Mas não são festas para qualquer um, não. São aquelas em que só pode se tiver mais de R$ 100. Coisa de gente chique.
Eu, como adoro ser chinelo - convenhamos, nossa profissão é de chinelos - prefiro ficar em casa assistindo filmes de verdade do que ir pra lá para ver globais que se acham ícones de cinema.
Quanto ao frio do Sidney Sampaio (esse é o nome da criatura), é de se entender. O cara mora no Rio. Lá, qualquer 20 graus já é geada. Deixa o cara... hehehe!
Abraço, pessoas. Vocês estão de parabéns. Sucesso à todos.
Vamos e convenhamos que Sidney Sampaio pode se dar a esse luxo :P
Agora, quanto a necessidade de um reencontro do Festival, eu concordo plenamente... foi-se o tempo em que havia torcida em frente ao Palácio dos Festivais para que o melhor filme vencesse...
Parece mentira, mas até disso a Globo já tá tomando conta...
Enquanto os nossos cineastas continuarem se dedicando às mesmas temáticas, isto é, miséria, miséria e mais miséria vai ser difícil atrair um público que realmente se interesse pelos filmes. Será que o cinema brasileiro somente é capaz de produzir isso? A coisa já foi pior, mas ainda há muito o que melhorar.
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